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30 abril 2007
DIREITOS DE AUTOR
29 abril 2007
Fernando Pessa
Deixamos de ouvir dizer "E esta hein?", a 29 de Abril de 2002.
28 abril 2007
Deve dar cá um gozo!...
27 abril 2007
26 abril 2007
Televisão, loucura e morte
25 abril 2007
Novo blogue da atlântico
Quem disse que era mentira?
Nesta oficina caseira
A regra de três composta
Às tantas da madrugada
Maria que eu tanto prezo
E por modéstia me ama
A longa noite de insónia
Às voltas na mesma cama
Liberdade liberdade
Quem disse que era mentira
Quero-te mais do que à morte
Quero-te mais do que à vida
José Afonso
24 abril 2007
O logro da avaliação
Embora ainda em fase de projecto, a avaliação na função pública, já chegou aos meios de comunicação social embora ainda não seja do conhecimento dos próprios funcionários que por ela vão ser abrangidos. É sintomático que este governo solte a informação primeiro para a comunicação social e só depois a discuta nos sítios certos.A táctica do governo, secundada por parte da comunicação social dá origem à distorção propositada de conteúdos e princípios, como o facto de se titular que “uma boa avaliação não traz ao funcionário só vantagens financeiras” … “oferece um conjunto de estímulos não pecuniários aos melhores”, e a concluir “talvez para compensar a fraca generosidade nas progressões na carreira.”Tudo o que referi faz parte dum subtítulo dum diário, e não faz sentido para quem lê em diagonal apenas os destaques ignorando o texto. Por um lado há que questionar sobre o interesse de divulgação pública dum texto que ainda está na fase de proposta, por outro, como o próprio jornal refere quando haverá algum benefício palpável para os trabalhadores e em que percentagem. Está tudo por lá e se os leitores não interessados neste processo, por estarem no sector privado, quiserem ler o artigo completo podem perfeitamente perceber que o congelamento das carreiras continua por mais dois anos para 95% dos funcionários, e em 2010 continua vedada a subida para 80%.Concluo com a promessa de que o bom desempenho dará direito a férias extras, método já utilizado no passado e que ainda bem recentemente foi considerado por este mesmo governo, um privilégio dos funcionários públicos.È muito mau para ser verdade e é um logro o que se está a publicitar através dos jornais, que grande parte dos portugueses ou não lê, ou apenas retém o que consta dos destaques (na gíria, as gordas).
23 abril 2007
Revista de Blogues
"Pedro Arroja continua a produzir autênticas pérolas de generalização a partir de exemplos que chegam à sua incansável banca de trabalho, mas só depois de devidamente misturados em cocktail. Uma tese por dia. Leiam e aprendam. Daqui a nada, entramos no capítulo da equivalência moral, preparemo-nos."
Retirado de Blasfémias
Magoa mais velha!
Isto aqui por dentro está uma confusão!
Não sei que hei-de pensar, fazer, não sei nada!
Só sei que o que sinto, esta tormenta, parece não ter fim.
Eu não devia sentir isto, mas meu coração escolheu-a sem avisar!
E com isto tudo só faço asneiras!
Porque só consigo agir mediante o que o meu coração diz!
Mas porque é que me tinha que apaixonar pela minha melhor amiga?
Porquê?
Ela para mim é como uma irmã, nada mais, e sei que para nada mais a nossa relaxão dará.
Sinto-me tão mal, tão pequeno, tão... insignificante!
Tenho que deixar a poeira assentar, mas o meu problema é que eu não sei se conseguirei esconder isto dela!
Ela vai notar!
Mas que hei-de fazer?
Nada!
Mas tenho medo de a perder!
Muito medo! E não é por estar perdidamente apaixonado por ela; é pela grande amizade que tenho com ela!
O meu coração diz-me para a continuar a amar, mas a minha cabeça diz-me que não dá!
Eu quero seguir o que a minha consciência diz, mas não sei se aguentarei esta tormenta de estar sempre a pensar nela!
Só ela é que me ocorre no pensamento, só ela é que me vai na alma a todo o momento!
Digam-me que isto é um pesadelo, um péssimo pesadelo!
E quando me acordarem, digam-me que nunca me apaixonei por ela, mas que ela para mim é uma "mana mais velha"!
Escrito por Alexandre Vaz
22 abril 2007
21 abril 2007
Título enganoso
Um bom título pode sem dúvida aguçar a atenção do leitor, e é quase sempre alvo de escolha perante duas ou mais opções. Umas vezes surge-nos primeiro a ideia e o possível título outra vezes é o texto que nos conduz à escolha do título. Seja como for, a correspondência entre ambos é essencial para um artigo ser compreendido e aceite como notícia ou opinião válida.Hoje li um título que, por se tratar de informação sobre um assunto que vai mexer com a vida de muitos portugueses, e ao mesmo tempo influenciar a opinião de muitos outros, é mais um slogan publicitário do governo do que uma intenção no sentido estrito da sentença.A notícia em maior destaque da página tinha este título “Quem melhor trabalhar mais vai ganhar.” O assunto era o novo sistema de Avaliação de Desempenho na Administração Pública e referia que a principal novidade “é a indexação salarial à produtividade dos serviços.”A leitura atenta da notícia, desenvolvida noutra página, leva-nos a concluir que afinal em primeiro lugar o governo pretende avaliar os serviços na sua globalidade, depois os dirigentes e por último os funcionários, sendo que estes serão naturalmente avaliados pelos seus dirigentes. Qualquer pessoa entende que o título da notícia não tem correspondência com a notícia, porque é óbvio que um serviço só pode apresentar bons resultados com um bom e verdadeiro trabalho de equipa, que será individualmente classificado de forma diversa por imposição das quotas previstas, os bons resultados serão atribuídos exclusivamente às chefias, bem como os respectivos proveitos (prémios de desempenho), restando aos funcionários que tenham merecido a classificação de RELEVANTE aguardar por uma promoção a prazo ainda não definido.Não é verdade que da notícia em apreço resulte que “quem melhor trabalhar mais vai ganhar”. Em consequência o título é enganoso e propagandístico pois a sua impossibilidade é mais do que evidente até no texto a que se refere.PS – O título e a notícia são do DN de ontem, dia 20 de
Abril de 2007.
retirado de Zé Povinho
20 abril 2007
19 abril 2007
18 abril 2007
17 abril 2007
Um conselho
retirado de Foice dos dedosA nota vem atrasada mas espero que ainda chegue a tempo.
Façam o favor de dar corda aos sapatos e passar pelo quiosque mais próximo, para comprar o jornal Público de hoje (17 de Abril de 2007). Não pelo jornal em si (cada vez pior) mas pelo livro de oferta. Um pequeno livro de bolso, 10X15, de Amos Oz - contra o fanatismo. Um pequeno livro de 95 páginas, extraordinário. São três pequenos ensaios, simplesmente fabulosos, com uma abordagem sobre a natureza do fanatismo e as suas consequências, que explica os conflitos, as guerras, e nos transmite uma forma de olhar para os problemas de uma forma surpreendentemente óbvia, tipo Ovo de Colombo”, que me tem surpreendido (li nesta tarde 50 páginas, mas vou ler e reler e reler e reler e reler), porque é uma análise que sai do comum e que nos dá um olhar sobre os acontecimentos, que decerto, nos irá fazer ver as coisas, a partir de agora, de um modo diferente. No meu caso tem sido assim …até ao momento.
15 abril 2007
Podes contar sempre comigo
Se mais ninguém te ouvir tu sabes que quem te ouve sou eu
Quando estiveres triste com falta de um amigo
Fecha os olhos, não temas, porque eu vou estar aqui contigo
Eu sei que pensas muitas vezes que queres fugir
Eu sei que gritas e não tens ninguém para te acudir
Vida madrasta nada corre como a gente quer
Tens que enfrentar o destino para o que der e vier
Ao meu alcance faço tudo o que puder por ti
Peço desculpa pelos erros, sei que os cometi
Não vou julgar-te porque também eu posso ser réu
Não vou julgar-te porque quem te julga está no céu
Quero que saibas que podes contar com o meu amparo
Amizade pura é um sentimento cada vez mais raro
Conto contigo para fazeres o que faço por ti
E quando nada correr bem e estou aqui
Tantas coisas que fizemos tu e eu
Custa a crer mas a verdade é que o tempo correu
Nem sempre é fácil, às vezes frases magoam
Sem deixar magoas porque amigos são os que perdoam
É quando se vê que é amigo de quem, no mal e no bem
Rodeado de gente sem nunca ter ninguém
Alguém para falar, sempre pronto a escutar
A mão que se estende, a mão que te ajuda a levantar
Quem me corrige quando eu não sei o que é certo
Quem me dá água quando me perco nalgum deserto
Sempre por perto, sempre pronto para chorar ou rir
Quem te conhece e sabe quando tu estás a mentir
Não sou perfeito mas sabes que sou sincero
Nunca te esqueças de mim, é tudo o que eu quero
E nunca ninguém nos vai separar
14 abril 2007
13 abril 2007
"A Bola, se faz favor!"
Tem dez anos mas parece que tem muito menos porque é magrinho e pequenino. Não se importa nada porque sabe que é mais capaz do que muitos e, ainda por cima, é giro que se farta, joga rugby e já foi eleito um dos melhores jogadores. Fala muito alto, ri com gargalhadas contagiantes e tem uma liderança natural entre os primos e os amigos. Lê o jornal todos os dias e perde tempo com cada página.De manhã vai ao quiosque e a converça é sempre a mesma: "A Bola, se faz favor!" A senhora abre um sorriso cúmplice, aponta para a pilha de jornais e ele tira oque está por cima. Nem chega a dobrá-lo para o enfiar debaixo do braço porque o primeiro impulso é ler a primeira e a última página. Fora do quiosque, procura instintivamente um muro ou uma mesa de café e fica debruçado sobre o jornal, esquecido das horas e dos que estão com ele. Após uma leitura demorada, faz os seus comentários e tece as suas críticas. Os primos mais novos olham para ele com admiração e expectativa. E é então que ele repara que não está sozinho, esquece completamente o jornal e vai pela rua com eles, a pé ou de bicicleta, a explicar coisas tão banais como razões dos cartões amarelos, o plantel do Sporting escolhido para o último jogo e a estrutura da Liga dos Canpeões. Isto, eu não percebo mas acho fascinantes, especialmente por serem ditas com tanta assurance por um pingo de gente.
Retirado de Público P2 Coisa da vida (escrito por Laurinda Alves)
Depressão nervosa
Estima-se que cerca de 15 a 20% da população mundial em, algum momento da vida, sofreu de depressão. A depressão é mais comum em pessoas com idade entre 24 e 44 anos. A ocorrência em mulheres é o dobro da ocorrência em homens.
As causas da depressão são inúmeras e controversas. Acredita-se que a genética, alimentação, stress, drogas e outros fatores estão relacionados com o surgimento da doença.
12 abril 2007
Odete Santos
07 abril 2007
Um assunto muito sério
Provavelmente aquilo não estava em situação legal. Há regras, a gente sabe. A Câmara Municipal de Lisboa mandou retirar o cartaz que parodiou a campanha xenófoba de um partido de extrema-direita. A mesma Câmara de Lisboa tão lerda em outros assuntos, aqui foi célere na decisão. O líder do tal partido de extrema-direita diz que a iniciativa dos Gato Fedorento lhes "saiu pela culatra".Claro que está enganado, como sempre. O tiro foi eficaz, certeiro.Mas não há dúvidas que a Câmara tentou evitar os efeitos do disparo. Fica~lhe mal o gesto. Mas é inútil. O "mal" já está feito.Todo o país sentiu o efeito da ideia.O humor é um assunto muito sério.
05 abril 2007
Nacional-parvoíce
O divertido cartaz dos Gato Fedorento já armou reboliço. Soube pelo Daniel, que Ricardo Araújo Pereira já foi ameaçado pelos grunhos que se escondem no PNR. Ninguém estava à espera que esta gentalha tivesse sentido de humor, pois não? E muito menos regras de conduta.Quem se mete com eles arrisca-se a levar. Não uma resposta política, que eles não sabem o que isso é, mas porrada mesmo, daquela que dói.É a nacional-parvoíce em acção.retirado de Blog Operatório
A blogoesfera faz 10 anos
"Onde é que eu andava à dez anos?!? E tanta coisa que
mudou nestes dez anos!
Vem-me à ideia a velha frase: “Se soubesse o que sei
hoje!”
Hoje sinto-me velho."
Retirado de Blog do Armário