pesam-me os braços
pelo amanhecer
meus olhos não abrem
com a claridade...
movo-me mecanicamente,
no dia que escorre
e não corre...
cuspo palavras malditas
e a minha pena
é punhal ensanguentado!
arrasto os passos
pelo anoitecer
e desapareço
na penunbra vomitante
de um sufoco!
quero parar e não consigo!
e o amanhã
chegou depressa de mais...
Via Escrevinhices
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