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28 maio 2007

Onde é, afinal, o deserto?


Pode-se debater os argumentos, nunca – só em circunstâncias extremas... – os argumentadores. No recente caso de Mário Lino e da consequente resposta em cartaz da JSD de Setúbal foi, no entanto, o que se verificou. Ao atacar o Ministro das Obras Públicas e não os seus argumentos, a juventude social-democrata descredibilizou ainda mais o debate. Erradica-se a luta de argumentos e perde-se a credibilidade dos argumentadores.
O verdadeiro deserto não está na margem sul ou na margem norte, está nas mentes de quem arranca pela raiz a hipótese salutar de debate. Não é assim que se faz política.

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