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11 junho 2007

Aeroporto Cravinho-Lino - resumo do dia (so far)

1. Não concordo (nada) com o que afirma o Carlos Loureiro - mas, por enquanto, não é o momento de discutir os aspectos políticos em si;
2. A atitude hoje tomada por Mário Lino parte de um pressuposto completamente errado: só se vai estudar uma alternativa ao compromisso-pessoal-Ota, i.e. Alcochete;
3. Ou seja, não por acaso, deixa-se de fora a alternativa Portela + 1 ou qualquer outra das muitas localizações possíveis;
4. No estado actual da questão parece-me manifestamente insuficiente e pouco apropriado que a entidade que vai estudar a solitária alternativa seja o LNEC;
5. Uma entidade administrativa que depende do ministro do compromisso-pessoal-Ota não me oferece qualquer garantia de imparcialidade - tinha de ser uma entidade independente;
6. Convirá não esquecer que o factor engenharia/obras públicas é apenas um de entre vários e nem sequer o mais importante (que será o financeiro) - a escolha da localização do aeroporto é essencialmente política sendo, porém, suportada em razões de índole bastante variada.

28 maio 2007

Até metes pena pá...



Sr. Ministro, a rapaziada da margem sul gostaria de lhe dizer que o senhor é um burro do caralho!


Em apoio à Cerveja Fresca

Onde é, afinal, o deserto?


Pode-se debater os argumentos, nunca – só em circunstâncias extremas... – os argumentadores. No recente caso de Mário Lino e da consequente resposta em cartaz da JSD de Setúbal foi, no entanto, o que se verificou. Ao atacar o Ministro das Obras Públicas e não os seus argumentos, a juventude social-democrata descredibilizou ainda mais o debate. Erradica-se a luta de argumentos e perde-se a credibilidade dos argumentadores.
O verdadeiro deserto não está na margem sul ou na margem norte, está nas mentes de quem arranca pela raiz a hipótese salutar de debate. Não é assim que se faz política.

O Mapa do Portugal Socretino


Via WEHAVEKAOSINTHEGARDEN

26 maio 2007

GRANDE CONFUSÃO

Ontem à noite ouvi o ministro M. Lino na televisão a explicar o que queria dizer de facto, e que foi mal interpretado pela generalidade dos portugueses. Fiquei também a saber que o senhor tem 67 anos, facto que registei.
No respeitante ao seu curso de engenharia e à sua inscrição na respectiva ordem, disse o senhor que não era uma piada ao 1º ministro, mas sim um referência para o bastonário da ordem, que estaria na primeira fila, bem à sua frente. Afinal, o sorriso por ele esboçado quando fez a afirmação, e os sorrisos que se viram na plateia deveram-se à presença do bastonário e ao inocente comentário do ministro.
Quanto à referência ao deserto no sul do Tejo, nas possíveis localizações do futuro aeroporto de Lisboa, não eram para desvalorizar as localidades das redondezas, cujos edis compreende, mas tão só para enfatizar a justeza da escolha que defende por factores económicos e ambientais.
Confesso que o ministro me confundiu. A piada, não a podia admitir, isso ficou compreendido, já quanto ao aeroporto, foi mais uma vez desastrado. O ministro Mário Lino não podia dizer “jamais”, que prefere a Ota porque acima do Tejo há mais actividade económica, pois isso não explica o desmantelamento da Portela. Aliás, não explica nunca a saída da Portela, excepto com o argumento de que está encravada no centro da cidade, o que também acontece um pouco por todo o mundo, transformando o argumento numa banalidade.
A sul do Tejo há muito desemprego e pouca actividade industrial, mas um aeroporto serviria exactamente para potenciar a fixação dos agentes económicos nessa região, contribuindo deste modo para um crescimento mais harmonioso do território. Deixei de fora a actividade turística e a pressão que ela exerce na região sul do país, apenas porque é uma evidência.Não tenho qualquer preferência, mas acho que é faraónico desmantelar a Portela, que pode e deve coexistir com outra infra-estrutura aeroportuária nas redondezas de Lisboa.




Retirado de Zé Povinho